Finalmente acho que encontrei o que procurei anos a fio, depois de tanta busca incansável, pensei mesmo ate que nunca mais me fosse sentir assim, cheguei mesmo a querer que tudo não teria passado de uma ilusão e que hoje em dia a descrevia mais bonita do que era...mas os factos vieram a provar-me o contrario.
Não procurei, não queria, mas no fim de contas e depois de alguma luta comigo e com a minha teimosia, sedi e tem vindo a tornar-se delicioso...
Voltei a voar por entre sonhos e fantasias, não sei se a culpa e tua ou minha, tu tens a capacidade de me fazer sonhar sem pensar, de querer arriscar sem receios, fazes-me sentir segura, contigo cometo loucuras, caminho ao sabor do vento não temendo tempestades...
Sem planeares voltaste a mostrar-me o arco-íris por entre as nuvens escuras que me rodeavam, deste-me o poder de amar incondicionalmente, contigo sinto o verdadeiro sabor do momento, sem nada das-me o céu e a terra...
Quero-te, quero cada pedaço do teu corpo...desejo adormecer sobre o teu peito noite após noite. Perdi o medo de começar uma vida, contigo sei que juntos partilharemos os melhores momentos, sei que juntos renasceremos das cinzas...




A resposta é...Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim

Já ouve um tempo em que voei... sentia a asas a erguerem-se ao sabor do vento, voava entre sonhos e fantasias, não via nelas dificuldade que me pode-se parar era livre para me aventurar entrar de cabeça em cada pensamento.
Hoje...voar trás-me medo sinto carência de controlo, ganhei receio no pensar, no querer mais...
Refugiei-me em mim...estanquei, permaneci agarrada ao certo desprezando o incerto, agora vejo-me num beco fechado onde consegui chegar e não enxergo a saída..
Falta-me a luz...O caminho torna-se fusco, quase inalcançavel, por mais que caminhe encontro paredes e barreiras que outra hora passaria sem esforço mesmo fraquejando continuo a tentar com a esperança que de uma fresta entre o ar que preciso...
Que apareça um pequeno raio de sol que me aqueça a alma e me traga de novo o prazer da tranquilidade ao coração...

Quando ia a tocar pela segunda vez a campainha, abriste a porta, olhei, sem uma palavra entrei e dirigi-me a sala.
-Estas sozinho? perguntei
-Sim, porque?!
Antes mesmo de teres acabado a frase, tiro o casaco, senti o teu olhar de imediato colado as minhas pernas. Deslumbrava ao ver-te assim, reconheci-te...
-Acho que já sabes o porque.
Caminhei para ti pus as minhas mãos sobre os teus ombros. Devagar beijei os teus lábios, encaminhei-te para o sofá e afastei-me...
De olhos fixos, tirei a camisola que me cobria deixando ao descoberto o corpete que vestia para ti. Levei a Mao a cintura, desapertando o botão da saia, ali estava eu de corpete, ligas e salto alto com o desejo estampado no rosto.
-Resistes?! (riso)
Tu mordeste o lábio, sentaste-me ao teu colo e em segundos te perdeste em mim...